"Outros continuarão com a idéia de que a aprendizagem é uma humilhação diària. E que a língua dos livros é a língua dos que detém o poder. Daí as condutas defensivas para compensar sua marginalização cultural, sua exclusão simbólica, política. E as revoltas quando se sentem acuados pela submissão, pela impotência, e que podem chegar ao ódio à cultura e até ao vandalismo contra as instituições que a representam." Retirado de Os jovens e a leitura, página 124.
"Mas voltando ao tema dos jovens de meios desfavorecidos. Para eles, muitas vezes, os livros lembram demais a escola, e isso lhes traz recordações de humilhação e de aborrecimento. Recusam esse saber que, por sua vez, os ignorou; têm uma relação de despeito amoroso com a língua e a cultura letrada." Retirado de Os jovens e a leitura, página 125.
"O MEDO DA INTERIORIDADE
Esse medo ocorre principalmente com os rapazes, que são reféns de grupos que lhes oferecem um sentimento de inclusão, em que se 'garantem' e se controlam uns aos outros." Retirado de Os jovens e a leitura, página 125.
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